A dor invisível dos CMOs: a solidão de quem lidera o novo.

O marketing sempre foi sobre conexão. Mas há uma ironia brutal nisso: nunca houve tantos líderes de marketing se sentindo sozinhos.

Em um mundo hiperconectado, onde cada lançamento vira post, cada insight vira palestra e cada métrica vira slide, é surpreendente e, ao mesmo tempo, totalmente compreensível que muitos CMOs estejam atravessando sua fase mais silenciosa: a solidão da liderança em transformação constante.

Essa solidão não é falta de gente ao redor. É falta de espaço para ser.

Ser vulnerável. Ser alguém que, apesar do título de CMO, ainda tem dúvidas, medos, ciclos de esgotamento e questionamentos profundos sobre o que de fato importa.

Estamos falando de lideranças que carregam o peso de decisões estratégicas, aquisições, pressões internas e externas. Que precisam ser oráculos da inovação, guardiões da marca, intérpretes da cultura e defensores da performance, tudo ao mesmo tempo.

Mas que, muitas vezes, não têm com quem dividir a pergunta mais simples e mais humana: “você também está sentindo isso?”

É nesse contexto que emerge uma nova categoria de valor: as comunidades seguras de pares. Espaços que não são eventos, mas redes de confiança real. Poucos lugares hoje oferecem isso com a consistência e curadoria da Makers, no Brasil.

A Makers não é uma comunidade de marketing, é uma comunidade de líderes que fazem marketing com consciência.

Aqui, CMOs e Diretores/as de marketing das maiores marcas do país se encontram não para mostrar o que sabem, mas para compartilhar o que sentem.

Aqui, se fala sobre IA, growth e branding, claro, mas também se fala sobre ansiedade, sobre medo de não estar à altura, sobre o desafio de liderar em um mundo que muda mais rápido do que os OKRs conseguem acompanhar.

O mais impressionante? Ninguém tenta se proteger com o crachá.

A Makers construiu uma cultura onde a reputação é importante, mas a história de cada pessoa vale mais do que o cargo que ela ocupa hoje. Isso muda tudo.

E talvez o mais valioso não esteja nas palestras, nos encontros ou nos benchmarks e sim na estrutura emocional dessa comunidade: um espaço onde um CMO pode dizer “não sei” e, em vez de silêncio constrangedor, ouvir um “eu também”. Onde a dúvida é respeitada, e a vulnerabilidade é interpretada como força, não fraqueza.

Enquanto o mercado ainda tenta decifrar o que virá depois da IA, a Makers responde com algo mais essencial: a necessidade humana de pertencimento, confiança e troca real.

Não se trata de reinventar a liderança, mas de lembrar que nenhuma transformação é sustentável se for feita sozinho.

Com carinho e admiração, agradeço à Comunidade Makers por transformar vulnerabilidade em força e criar uma rede de apoio real e humana, gerando ainda mais impacto em nosso mercado.

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