CMO como Creator? O marketing descobriu um novo tipo de creator. E ele tem cargo executivo

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SEUS INSIGHTS DA SEMANA

  • CMO como Creator? A nova mídia das marcas tem rosto, opinião e coragem. E se chama CMO.

  • 32% das empresas de bens de consumo já implementaram IA e o restante corre para não ficar para trás.

  • Dignos de clicar: a curadoria que traz movimentos do mercado que te deixam a frente de tendências!

 

CMO como Creator? A nova mídia das marcas tem rosto, opinião e coragem. E se chama CMO.

Durante anos, o B2B foi território de racionalidade. Vendas longas, linguagem técnica, relações corporativas. Mas algo mudou.

Nos bastidores das maiores marcas do país, um novo tipo de influência começou a moldar decisões, inspirar mercados e redefinir autoridade: o CMO virou creator.

Em um ambiente saturado por conteúdo genérico, o que move é a confiança e quem a conquista hoje são as vozes que têm rosto, visão e prática.

Os CMOs que entenderam isso estão usando suas próprias narrativas como alavancas de crescimento, construindo equity pessoal que se traduz em valor de marca, influência e receita.

Por que isso acontece agora?

Porque o ciclo B2B exige confiança antes da conversão.
Porque o público quer ideias, não apenas empresas.
Porque os líderes que compartilham o que vivem, não o que repetem, constroem relevância de verdade.

O impacto das marcas pessoais dos líderes empresariais

  • 92% das pessoas confiam mais em recomendações de líderes e creators do que em mensagens de marca, e 84% acreditam que a imagem de uma empresa é diretamente influenciada pela presença de seus executivos nas redes (DSMN8).

  • 82% tendem a confiar mais em empresas cujos executivos seniores são ativos nas redes sociais (Entrepreneur).

  • No setor financeiro, a confiança em líderes com marca pessoal é 6 vezes maior do que em executivos que permanecem anônimos (Brunswick).

  • 67% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais por produtos e serviços de empresas cujos fundadores têm valores pessoais alinhados aos seus (Brand Builders Group).

  • 90% dos colaboradores afirmam que, quando a liderança é ativa nas redes, a imagem da marca se fortalece (Reaction Power).

Casos como o da lempire, que gerou mais de 1 milhão de impressões orgânicas em 90 dias no LinkedIn, provam: personal branding deixou de ser acessório, é mídia própria com ROI real.

Hoje, CMOs criadores estão ativando três alavancas de crescimento:

  • Top of Funnel, gerando awareness e percepção de inovação.

  • Media for Equity, trocando exposição por autoridade de longo prazo.

  • Employer Branding, tornando-se ímãs de talentos em mercados disputados.

 

Salesforce, RD Station, Nubank, Meta e Hubspot já entenderam: não basta ter marca forte, é preciso ter rostos fortes por trás dela.

O futuro do marketing B2B não está mais no post institucional. Está na construção de comunidades em torno de líderes que inspiram, compartilham e provocam. E é ali, entre a credibilidade e a criação, que nasce a nova influência corporativa

O CMO como creator não é um movimento de vaidade. É um movimento de consciência.

Porque num tempo em que qualquer um pode falar, poucos têm algo a dizer e menos ainda têm coragem de sustentar o que dizem.

O mercado não precisa de mais posts, precisa de vozes que gerem sentido.

Na Makers, acreditamos que o futuro do marketing não está nas máquinas nem nas métricas, está nas relações genuínas que constroem sentido.

 

32% das empresas de bens de consumo já implementaram IA generativa e o restante corre para não ficar para trás.

Em parceria com a Accenture, este relatório analisou respostas de 200 tomadores de decisão do setor de bens de consumo nos EUA, mapeando o impacto da IA generativa no mercado. A pesquisa evidencia como a tecnologia se tornou infraestrutura operacional, transformando funções, orçamentos e processos estratégicos. O estudo explorou:

  • Ritmo de adoção da IA generativa e áreas de negócio mais afetadas
  • Principais desafios e riscos identificados pelas empresas
  • Casos de uso mais relevantes de agentes de IA

As categorias de bens de consumo contempladas incluem: bebidas não alcoólicas, alimentos embalados, saúde e beleza, álcool e tabaco, produtos para pets, limpeza doméstica e bens de consumo duráveis.

Veja o que dados mostram:

  • Adoção completa de IA generativa: 32% das empresas de bens de consumo já implementaram totalmente.

  • Expansão do uso: 34% estão ampliando a IA generativa em funções críticas.

  • Orçamento: 88% dos executivos já destinam verba para IA generativa, sendo 51% para experimentação e 49% para implementação.

Benefícios percebidos:

  • 51% relatam crescimento de receita.

  • 49% apontam aumento de eficiência operacional.

  • 41% destacam aumento de inovação.

  • 36% citam economia de custoso.

  • 34% mencionam mais agilidade.

  • 27% redução no time-to-market.

  • Funções mais impactadas: atendimento ao cliente (44%), marketing (38%), e-commerce (32%), vendas (32%).

O relatório completo ainda traz desafios estratégicos, preparo de equipes, casos de uso avançados.

 

 

 

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O marketing está voltando para onde sempre pertenceu: à coragem.

Coragem de líderes, CMOs que colocam o rosto, a visão e a alma no jogo.

Coragem de marcas que entendem que a tecnologia não substitui propósito, amplifica.

Os próximos anos serão de mudanças intensas de tecnologia, mas também que continua atuando com presença humana e digital.

E coragem de um mercado que, aos poucos, volta a escolher o que é real, não o que performa melhor.

IA nenhuma constrói influência sem intenção e nenhum algoritmo cria confiança sem voz humana. Espero que você tenha uma ótima semana!

Grande abraço e até a próxima sexta!

 

 

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