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Tempo de leitura: 6 minutos
SEUS INSIGHTS DA SEMANA
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CEO da Makers revela bastidores da comunidade que conecta as maiores lideranças de marketing do país. | Podcast BPool
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Três barreiras que travam a inovação
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Como a Inteligência Artificial está moldando o futuro do trabalho
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Dignos de Clicar: Novidades do mercado para se antecipar às tendências!


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“A Makers nasceu para ser um ambiente seguro para CMOs trocarem vulnerabilidades.” CEO da Makers revela bastidores da comunidade que conecta as maiores lideranças de marketing do país. | Podcast BPool
O episódio trouxe uma conversa sobre vulnerabilidade, liderança e o futuro do marketing, um espaço onde performance dá lugar à paixão e os números reencontram o propósito. Veja alguns dos momentos mais marcantes desse encontro: |
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Davi Cury:
Thiego Goularte:
Durante a pandemia, a Makers se consolidou como esse espaço de apoio e inteligência coletiva. Durante dois anos, fizemos morning calls todos os dias com CMOs de diferentes setores. Surgiram dali projetos que impactaram o mercado, como o da Ambev produzindo álcool em gel. Era a prova viva de que colaboração move o mercado.”
Davi:
Thiego:
Davi:
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Thiego: |
E conversas como essa lembram por que começamos: para transformar pessoas e por consequência, o mercado.
Assista o podcast completo entre Thiego Goularte e Davi Cury, saiba mais sobre visões sobre construção de comunidade e como ela está redesenhando o futuro do marketing.


Três barreiras que travam a inovação
Nos últimos 20 anos, a inovação tem sido uma prioridade constante nas empresas. O relatório BCG Most Innovative Companies 2025 – In Disruptive Times, the Resilient Win confirma isso: mesmo em meio a crises globais, a maioria das organizações não deixou de investir em inovação. Ainda assim, um dado me chama a atenção, entre 2021 e 2024, o número de executivos que viam suas empresas como líderes em inovação caiu 24 pontos percentuais. E apenas 3% das companhias estavam realmente preparadas para transformar ambição em impacto.
Na minha experiência, esse abismo entre intenção e execução não acontece por acaso. Na prática, vejo três barreiras que congelam a transformação dentro das grandes organizações:
Primeiro, perfis pouco engajados, que se acomodam no piloto automático. Pessoas que fazem o que sempre fizeram, sem curiosidade ou abertura para experimentar.
Segundo, a cultura do “sempre foi assim”. Essa mentalidade trava movimentos e impede a reinvenção. É o tipo de pensamento que sufoca ideias novas antes mesmo de elas nascerem.
E terceiro, o discurso de inovação que não chega à prática, quando a palavra “inovação” aparece em apresentações e relatórios, mas não se traduz em atitude, estratégia ou execução diária.
Essas três barreiras explicam por que tantas empresas falam sobre inovação, mas poucas a vivem de verdade. Por outro lado, há organizações que conseguem transformar a inovação em alavanca de crescimento. E não apenas para si mesmas, mas para setores inteiros. A McKinsey mostra que companhias que criam novas categorias, como a AWS fez com a Amazon, não disputam fatias de mercado: elas ampliam o bolo.
Para chegar a esse ponto, é preciso compreender o que realmente significa inovar. Como lembra Martha Gabriel no livro Liderando o Futuro, inovar é um exercício contínuo de foco humano, método e liderança. Criatividade e tecnologia só se transformam em inovação quando regidas por disciplina e propósito.
Inovar dá trabalho. Exige energia, renúncia e coragem para sair da zona de conforto. Mas, como dizia Jack Welch, “mude antes que seja preciso.”
O custo de não mudar será sempre maior.
Através da BPool as áreas de marketing de grandes empresas podem se conectar ao novo e vibrante ecossistema de comunicação, produção e tecnologia. Tudo através de um único contrato e uma única homologação.


Como a Inteligência Artificial está moldando o futuro do trabalho
A forma como trabalhamos está passando por uma transformação sem precedentes. Chegou o momento de repensar o que esperamos da tecnologia e, para isso, redefinir as expectativas sobre o que o software pode fazer por nós enquanto usuários. À medida que a Inteligência Artificial (IA) se integra aos processos das empresas, surge uma nova era em que tecnologia e pessoas atuam lado a lado para impulsionar eficiência, criatividade e impacto real nos negócios. Essa evolução redefine não apenas as ferramentas que usamos, mas também a maneira como tomamos decisões e colaboramos.
Conforme destaquei no monday evolve Brasil 2025, liderar essa nova era exige ir além da adoção da IA como tendência. É sobre repensar a conexão entre pessoas, dados e objetivos para transformar informação em ação. Quando fluxos, tarefas e indicadores são unificados em uma única plataforma, as equipes ganham clareza e autonomia para agir com agilidade e confiança, traduzindo complexidade em resultados concretos.
A IA deixa de ser um conceito distante para se tornar parte do dia a dia das organizações. Ela amplia a capacidade humana, acelera decisões e revela novas oportunidades de crescimento. A Inteligência Artificial transforma a gestão de trabalho em algo vivo, que aprende, se adapta e evolui. Estamos vivendo o ponto de virada do mundo do trabalho: e o futuro que antes parecia distante já começou. O futuro é agora.

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Essa edição fala sobre dois temas que parecem distantes, mas estão mais conectados do que nunca: vulnerabilidade e inovação.
No podcast da BPool, falei que a Makers nasceu para ser um ambiente seguro para CMOs trocarem vulnerabilidades. Um espaço onde líderes pudessem levantar a mão e dizer “eu não sei”, sem medo.
E vejo que esse é o primeiro passo da inovação: admitir que é preciso mudar.
As empresas que realmente inovam não são as que falam sobre transformação, mas as que enfrentam o desconforto de transformar de verdade.
Inovar exige humanidade, escuta e coragem.
Te desejo um ótimo final de semana. Grande abraço!






