“Eu não sei.” Na Makers, o CMO pode levantar a mão e dizer isso. Nosso CEO revela bastidores da comunidade.

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Tempo de leitura: 6 minutos

SEUS INSIGHTS DA SEMANA

  • CEO da Makers revela bastidores da comunidade que conecta as maiores lideranças de marketing do país. | Podcast BPool

  • Três barreiras que travam a inovação

  • Como a Inteligência Artificial está moldando o futuro do trabalho

  • Dignos de Clicar: Novidades do mercado para se antecipar às tendências!

 

“A Makers nasceu para ser um ambiente seguro para CMOs trocarem vulnerabilidades.”

CEO da Makers revela bastidores da comunidade que conecta as maiores lideranças de marketing do país. | Podcast BPool


Nesta semana, Thiego Goularte, fundador e CEO da Makers, participou do podcast B is The New A, uma produção da BPool conduzida por Davi Cury, Sócio e Head de Operações e Cultura da empresa.

O episódio trouxe uma conversa sobre vulnerabilidade, liderança e o futuro do marketing, um espaço onde performance dá lugar à paixão e os números reencontram o propósito.

Veja alguns dos momentos mais marcantes desse encontro:

Davi Cury:
“Thiego, a Makers nasceu antes de virar negócio. Como foi essa transição do executivo para o empreendedor?”

 

Thiego Goularte:
“A Makers não teve plano de negócio, teve uma ideia genuína: criar um ambiente seguro para CMOs trocarem vulnerabilidades. Muitos líderes estavam sobrecarregados, ansiosos, com medo de errar sozinhos. Eu via que faltava um espaço onde pudessem levantar a mão e dizer: Eu não sei.

 

Durante a pandemia, a Makers se consolidou como esse espaço de apoio e inteligência coletiva. Durante dois anos, fizemos morning calls todos os dias com CMOs de diferentes setores. Surgiram dali projetos que impactaram o mercado, como o da Ambev produzindo álcool em gel. Era a prova viva de que colaboração move o mercado.”

 

Davi:
“E como manter o caráter de comunidade em um modelo que começa a monetizar?”

 

Thiego:
“Na Makers, monetização é consequência, não motor. Nosso compromisso é com o conteúdo e com o vínculo. Nenhuma marca entra pra vender, entra pra somar na conversa. O CMO sente isso, sabe que é um ambiente de confiança.”

 

Davi:
“O que você enxerga como o futuro do marketing?”

 

Thiego:
“Nos últimos anos, o marketing ficou muito pragmático, obcecado por performance. A gente esqueceu o motivo que nos fez amar essa profissão: criar histórias que tocam as pessoas.


O futuro não é mais dado contra criatividade, é dado a serviço da criatividade.
As marcas precisam voltar a provocar emoção. O marketing precisa voltar a ser apaixonante.”

 

Davi:
“E o futuro da Makers?”

 

Thiego:
“Nosso sonho é simples e ambicioso: um mercado mais colaborativo, menos vaidoso e mais humano. A gente quer ver líderes sem medo de mostrar vulnerabilidade e um marketing que volte a inspirar.”

Na Makers, acreditamos que o futuro do marketing não está nas máquinas nem nas métricas, está nas relações genuínas que constroem sentido.

E conversas como essa lembram por que começamos: para transformar pessoas e por consequência, o mercado.

Assista o podcast completo entre Thiego Goularte e Davi Cury, saiba mais sobre visões sobre construção de comunidade e como ela está redesenhando o futuro do marketing.

 

Três barreiras que travam a inovação

Nos últimos 20 anos, a inovação tem sido uma prioridade constante nas empresas. O relatório BCG Most Innovative Companies 2025 – In Disruptive Times, the Resilient Win confirma isso: mesmo em meio a crises globais, a maioria das organizações não deixou de investir em inovação. Ainda assim, um dado me chama a atenção, entre 2021 e 2024, o número de executivos que viam suas empresas como líderes em inovação caiu 24 pontos percentuais. E apenas 3% das companhias estavam realmente preparadas para transformar ambição em impacto.

Na minha experiência, esse abismo entre intenção e execução não acontece por acaso. Na prática, vejo três barreiras que congelam a transformação dentro das grandes organizações:

Primeiro, perfis pouco engajados, que se acomodam no piloto automático. Pessoas que fazem o que sempre fizeram, sem curiosidade ou abertura para experimentar.

Segundo, a cultura do “sempre foi assim”. Essa mentalidade trava movimentos e impede a reinvenção. É o tipo de pensamento que sufoca ideias novas antes mesmo de elas nascerem.

E terceiro, o discurso de inovação que não chega à prática, quando a palavra “inovação” aparece em apresentações e relatórios, mas não se traduz em atitude, estratégia ou execução diária.

Essas três barreiras explicam por que tantas empresas falam sobre inovação, mas poucas a vivem de verdade. Por outro lado, há organizações que conseguem transformar a inovação em alavanca de crescimento. E não apenas para si mesmas, mas para setores inteiros. A McKinsey mostra que companhias que criam novas categorias, como a AWS fez com a Amazon, não disputam fatias de mercado: elas ampliam o bolo.

Para chegar a esse ponto, é preciso compreender o que realmente significa inovar. Como lembra Martha Gabriel no livro Liderando o Futuro, inovar é um exercício contínuo de foco humano, método e liderança. Criatividade e tecnologia só se transformam em inovação quando regidas por disciplina e propósito.

Inovar dá trabalho. Exige energia, renúncia e coragem para sair da zona de conforto. Mas, como dizia Jack Welch, “mude antes que seja preciso.”

O custo de não mudar será sempre maior.

Através da BPool as áreas de marketing de grandes empresas podem se conectar ao novo e vibrante ecossistema de comunicação, produção e tecnologia. Tudo através de um único contrato e uma única homologação.

 

Como a Inteligência Artificial está moldando o futuro do trabalho

A forma como trabalhamos está passando por uma transformação sem precedentes. Chegou o momento de repensar o que esperamos da tecnologia e, para isso, redefinir as expectativas sobre o que o software pode fazer por nós enquanto usuários. À medida que a Inteligência Artificial (IA) se integra aos processos das empresas, surge uma nova era em que tecnologia e pessoas atuam lado a lado para impulsionar eficiência, criatividade e impacto real nos negócios. Essa evolução redefine não apenas as ferramentas que usamos, mas também a maneira como tomamos decisões e colaboramos.

Conforme destaquei no monday evolve Brasil 2025, liderar essa nova era exige ir além da adoção da IA como tendência. É sobre repensar a conexão entre pessoas, dados e objetivos para transformar informação em ação. Quando fluxos, tarefas e indicadores são unificados em uma única plataforma, as equipes ganham clareza e autonomia para agir com agilidade e confiança, traduzindo complexidade em resultados concretos.

A IA deixa de ser um conceito distante para se tornar parte do dia a dia das organizações. Ela amplia a capacidade humana, acelera decisões e revela novas oportunidades de crescimento. A Inteligência Artificial transforma a gestão de trabalho em algo vivo, que aprende, se adapta e evolui. Estamos vivendo o ponto de virada do mundo do trabalho: e o futuro que antes parecia distante já começou. O futuro é agora.

 

 

 

 

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Essa edição fala sobre dois temas que parecem distantes, mas estão mais conectados do que nunca: vulnerabilidade e inovação.

No podcast da BPool, falei que a Makers nasceu para ser um ambiente seguro para CMOs trocarem vulnerabilidades. Um espaço onde líderes pudessem levantar a mão e dizer “eu não sei”, sem medo.

E vejo que esse é o primeiro passo da inovação: admitir que é preciso mudar.

As empresas que realmente inovam não são as que falam sobre transformação, mas as que enfrentam o desconforto de transformar de verdade.

Inovar exige humanidade, escuta e coragem.

Te desejo um ótimo final de semana. Grande abraço!

 

 

Agora, nós da Makers queremos muito te ouvir:
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